I. Âncora
Ilusão.
Quando pensei que havia finalmente partido para alguma direção, lá estava ele
de novo: Atracado como sempre. Vermelho como sempre.
Porque meu estado de espírito é
oscilante como o mar,
mas teu nome sempre insiste em
ancorar.
II. Semiótica da Navegação
Pensei que teu nome tomaria rumo,
se esvaeceria.
Seguiria como embarcação que no
horizonte se perde de vista.
E retornaria, talvez, um dia:
Tal qual tripulante esquecido,
Tal nome que perde o sentido.
E então
talvez eu não permanecesse, inerte, a te esperar no cais.
(Primavera de 2012)
(Primavera de 2012)
que lindo isso.
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